Pesquisas e Publicações

TESES E DISSERTAÇÕES

Com relação à temática de suas Teses e Dissertações, o Programa de Pós-Graduação em Neurociências historicamente desenvolve pesquisas não clínicas e clínicas, sob uma ótica translacional, sendo que as pesquisas aqui realizadas podem ser mais facilmente observadas e divididas por meio de doenças que são estudadas, seja na investigação das bases fisiopatológicas destas, ou na avaliação de estratégias neuroprotetoras e/ou terapêuticas.

Das trinta e oito dissertações de mestrado defendidas no atual quadriênio (2017 – 2020), trinta (30), ou 78,9%, foram não clínicas, realizadas por meio de experimentos in vivo, com experimentos realizados em roedores ou pombos; cinco (5), ou 13,15%, foram pesquisas clínicas, em seres humanos; e, por fim, três (3) dissertações foram experimentos in vitro, realizados em cultivo celular. Assim, nota-se que o forte do PPG Neurociências/UFSC são pesquisas envolvendo modelos experimentais em roedores, embora uma quantidade significativa de estudos clínicos foi realizada. Destas trinta e oito (38) dissertações, pode-se notar que vinte e cinco (25), ou 65,7%, investigaram estratégias neuroprotetoras e/ou terapêuticas em modelos experimentais de doenças neuropsiquiátricas (e.g., compostos orgânicos contendo selênio, extratos obtidos de plantas, moléculas sintéticas como atorvastatina, exercício físico, enriquecimento ambiental, acupuntura, entre outros). Outros onze (11) estudos, ou 28,9%, investigaram bases fisiopatológicas de doenças neuropsiquiátricas (e.g., papel da neuroinflamação e toxicantes ambientais); por fim, outros dois (2) estudos versaram sobre processos fisiológicos. Ademais, destas dissertações defendidas no atual quadriênio, oito (8), ou 21,05%, se relacionaram com a temática da dor e nocicepção; sete (7), ou 18,42% se relacionaram com depressão e ansiedade; seis (6), ou 15,78% com déficits cognitivos e doença de Alzheimer; quatro (4), ou 10,52%, com neuroproteção e isquemia cerebral; três (3), ou 7,89%, com drogas de abuso; duas (2), ou 5,26%, com doença de Huntington; duas (2), ou 5,26%, com neurotoxicidade e tumores cerebrais; duas (2), ou 5,26%, com neurogênese e plasticidade neuronal; e, por fim, duas (2), ou 5,26%, com processos de atenção e vigília.

Das vinte e seis (26) Teses de doutorado defendidas no atual quadriênio (2017 – 2020), dezessete (17), ou 65,3%, foram não clínicas, realizadas por meio de experimentos in vivo, com experimentos realizados em roedores ou pombos; oito (8), ou 30,76%, foram pesquisas clínicas, em seres humanos; e, por fim, uma (1) tese foi realizada com experimentos in vitro, realizados em cultivo celular. Assim, nota-se que, embora a principal característica do PPG Neurociências/UFSC sejam pesquisas envolvendo modelos experimentais em roedores, uma quantidade significativa de estudos clínicos vem sendo realizada, bem superior ao curso de mestrado, demonstrando tal peculiaridade do curso de doutorado. Destas vinte e seis (26) teses, pode-se notar que dezessete (17), ou 65,3%, investigaram estratégias neuroprotetoras e/ou terapêuticas em modelos experimentais de doenças neuropsiquiátricas (e.g., compostos orgânicos contendo selênio, extratos obtidos de plantas, hormônios como irisina, moléculas sintéticas como cafeína, exercício físico, terapia manual, entre outros). Outras nove (9) teses, ou 34,61%, investigaram bases fisiopatológicas de doenças neuropsiquiátricas (e.g., papel da neuroinflamação e toxicantes ambientais). Ademais, destas teses defendidas no atual quadriênio, sete (7), ou 26,9%, se relacionaram com a temática de depressão e ansiedade, cinco (5), ou 19,23%, se relacionaram do dor e nocicepção, quatro (4), ou 15,3%, se relacionaram com déficits cognitivos ou doença de Alzheimer, três (3), ou 11,51%, com doença de Parkinson, duas (2), ou 7,69%, se relacionaram com epilepsia mesial temporal, duas (2), ou 7,69%, com traumatismo crânio-encefálico, uma (1), ou 3,84%, com doença de Huntington, uma (1), ou 3,84%, com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, e uma (1), ou 3,84%, com neurotoxidade e neuroproteção.


ARTIGOS CIENTÍFICOS

O nível de qualidade da produção intelectual de discentes e egressos do PPG Neurociências é demonstrado pela pujante produção científica, manifesta em sua totalidade em artigos encetados em periódicos científicos internacionais e indexados de bom impacto.

De modo conjunto, neste último quadriênio (2017-2020) foram trinta e oito (38) defesas de mestrado e vinte e seis (26) defesas de doutorado, totalizando sessenta e quatro (64) pós-graduandos titulados. Ainda, foram observados, neste quadriênio, trezentos e oitenta e dois (382) artigos científicos publicados por docentes orientadores do PPG Neurociências. Destes artigos, cento e sessenta e quatro (164), ou 42,93%, tiveram com autor/coautor ao menos um discente ou egresso do Programa. Destaca-se, em especial, que foram oitenta e cinco (85) artigos com primeira autoria de um discente ou egresso do PPG Neurociências, isto é, publicações relacionadas a trabalhos de conclusão de curso, indicando uma média de mais de um artigo com primeira autoria (1,32) por pós-graduando titulado no período. Destes 85 artigos com primeira autoria de discente ou egresso, foram vinte e seis (26) artigos publicados no Qualis A1 e doze (12) artigos publicados no Qualis A2 (Classificação 2013-2016), totalizando 44,70% dos artigos publicados em extrato Qualis A. Ainda, foram trinta e dois (32) artigos publicados em periódicos classificados como Qualis B1, totalizando 37,64%. Também foram publicados nove (9) artigos em periódicos classificados como Qualis B1, totalizando 10,58%. Outros seis (6) artigos foram publicados em periódicos classificados inferiores ao Qualis B2, totalizando 7%. Os dados supraexpostos indicam o quantitativo e qualitativo das publicações anuais de discentes e egressos do PPG Neurociências, atestando o elevado impacto dos periódicos internacionais onde tais artigos científicos foram publicados por discentes e egressos. É notória a média de mais de um artigo publicado por discentes ou egressos do PPG Neurociências, bem como mais de 80% dos artigos científicos publicados no quadriênio (2017-2020) foram publicados em periódicos iguais ou superiores à B1 (82,34%). De modo geral, nota-se que entre os docentes permanentes do PPG Neurociências, a média de artigos publicados (totais) por docente é de 121 artigos, com média de citações (totais) de 3.192 citações. O índice H médio entre os docentes é de 27.